.:: 'Um Músico, Um Mecenas 2016' - 6.º Concerto | |||
Sábado, 10 de Setembro de 2016 // 18:00 h |
26 August 2016 | |
"Bolonha 1689 - O despertar do violoncelo" será o tema do programa que Diana Vinagre (Violoncelo) e Miguel Jalôto (Órgão) levarão a efeito no 6.º concerto da edição 2016 do ciclo de instrumentos históricos “Um Músico, Um Mecenas”. O Violoncelo Dinis (1797) e o Órgão Fontanes (1780-90) serão os instrumentos históricos da coleção do Museu Nacional da Música que “sairão das vitrinas”. Entrada livre.
SOBRE OS MÚSICOS-MECENAS
DIANA VINAGRE - Após a conclusão dos seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa, na classe de Paulo Gaio Lima, o interesse que alimentara ao longo de vários anos pelas Práticas Históricas de Interpretação levam-na à Holanda. Ingressa no Conservatório Real de Haia no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação na classe de violoncelo barroco de Jaap ter Linden. Nesta Instituição conclui a Licenciatura e seguidamente o Mestrado, com distinção.
Desde que se dedica à prática do violoncelo histórico, colabora como free-lancer com vários agrupamentos: Amsterdam Baroque Orchestra, Orquestra do séc XVIII, New Dutch Academy, B’Rock, Orchestra of The Age of Enlightenment, Le Cercle de l’Harmonie, Irish Baroque Orchestra, Holland Baroque Society, Al Ayre ESpañol, Divino Sospiro, Forma Antiqua e Orquestra Barroca da Casa da Música. Toca regularmente sob a direcção de Enrico Onofri, Laurence Cummings, Ton Koopman, Mark Elder, Vladimir Jurowsky, Simon Murphy, Bartold Kuijken, Christina Pluhar, Elizabeth Wallfisch, Alfredo Bernardini, Rinaldo Alessandrini, Frans Bruggen, Lars Ulrik Mortensen, Alexis Kossenko, Chiara Banchini.
Em 2007 foi selecionada para integrar a Orquestra Barroca da União Europeia tendo-se apresentado como solista em várias ocasiões.
No ano letivo 2006/7, foi detentora da bolsa de estudo para investigação de Mestrado, Honnours Programme, concedida pelos Conservatórios de Haia e de Amsterdão. Realizou várias gravações com o Divino Sospiro, Sete Lágrimas, Wallfisch Band, Orquestra Barroca da União Europeia, Forma Antiqua.
Em 2009 funda o Ensemble Bonne Corde que se especializa em repertório do século XVIII, tendo o violoncelo como ponto de partida. Neste momento Diana encontra-se a realizar um estudo de Doutoramento sobre o violoncelo em Portugal c.1750-1834 na UNL-INET sob orientação do Prof. Rui Vieira Nery, com uma bolsa de estudos do FCT.
Frequentou Master-Classes com Gustave Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Ketil Haugsand e Laurence Cummings, e estudou órgão barroco, fortepiano e clavicórdio. Foi membro da Académie Baroque Européenne d'Ambronay em 2004 sob a direcção de Cristophe Rousset e das Academias MUSICA (Neerpelt, Bélgica) sob a direção de Dirk Snellings e Wim Becu em 2006, 2008 e 2010.
É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro, e Doutorando em Ciências Musicais/Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, como membro do INET-MD (Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança).
Apresentou-se em vários festivais e concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, República Checa, Polónia, Bulgária e Japão como solista e continuísta.
É co-fundador e diretor artístico do Ludovice Ensemble, membro da Orquestra Barroca da Casa da Música do Porto e solista convidado da Orquestra Gulbenkian em cravo, órgão e fortepiano. Apresenta-se regularmente com grupos especializados internacionais, tais como La Galanía, Capilla Flamenca, Oltremontano, La Colombina e Bonne Corde. Foi durante vários anos membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro. Trabalhou já sob a direção dos maiores especialistas em Música Antiga, como Ton Koopman, Roy Goodman, Christina Pluhar, Christophe Rousset, Fabio Biondi, Laurence Cummings, Antonio Florio, Harry Christophers, Andrew Parrott, Rinaldo Alessandrini, Chiara Banchini, Enrico Onofri, Alfredo Bernardini, Jaap ter Linden, Elizabeth Wallfish, Christophe Coin, Erik van Nevel, Marco Mencoboni, Masaaki Suzuki e Riccardo Minasi, entre outros.
Gravou para as editoras Ramée, Glossa, Dynamic, e Anima e Corpo, para as emissoras nacionais portuguesa, francesa, belga e alemã, e para o canal francês MEZZO. O seu primeiro CD a solo com as Suites para cravo de Charles Dieupart foi lançado em 2015 para a editora holandesa Brilliant e recebeu uma calorosa receção pelo público e crítica especializada.
PROGRAMA
Domenico Gabrielli (1659-1690) Sonata para violoncelo e baixo
Lodovico Filippo Laurenti (ca.1690-1757)
José António Carlos de Seixas (1704-1742)
Giuseppe Maria Jacchini (1667-1727)
Domenico Gabrielli
Lodovico Filippo Laurenti
[Padre] Giovanni Battista Martini (1706-1784)
Lodovico Filippo Laurenti
Alessandro Scarlatti (1660-1725)
Domenico Gabrielli
Giovanni Bononcini (1670-1747)
"Um Músico, Um Mecenas” é um ciclo de concertos de entrada livre organizado pelo Museu Nacional da Música e que tem como objetivo divulgar o importante acervo do Museu, dando voz a tesouros nacionais e instrumentos de valor histórico único da sua coleção, considerada uma das mais ricas da Europa.
Os concertos deste ciclo são autênticas viagens a este espólio, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, que dão a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes, ao repertório escolhido.
A interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são fatores intimamente ligados e que resultam numa ação concertada entre o Museu Nacional da Música e os Mecenas do ciclo (músicos, construtores / restauradores e outros parceiros).
«UM MÚSICO, UM MECENAS 2016»
30 de Abril
25 de Junho
30 de Julho
6 de Agosto
10 de Setembro
1 Outubro
22 de Outubro
5 Novembro
19 Novembro
10 Dezembro
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